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segunda-feira, 18 de maio de 2015

NSA DO ÁLAMO

18/05/15 Nossa Senhora do Álamo

Na região de Abruzzo, centro-oeste da Itália, encontra-se a província de Terano que abriga a pequenina e encantadora cidade de Canzano. Segundo a tradição, nela surgiu a devoção a Nossa Senhora do Álamo, título este, devido a sua aparição sobre um velho choupo branco.

Tudo aconteceu na distante primavera de 1480. João Floro vivia e trabalhava sozinho na pequena propriedade herdada dos pais, nas proximidades da cidade. Os canzaneses o conheciam como um homem simples, humilde e católico fervoroso, por frequentar a paróquia todos os domingos.

Em 18 de maio desse ano, Floro seguiu a rotina de sempre, acordou cedo e foi trabalhar no campo. Ao meio dia ainda lidava com o arado puxado por dois bois, quando de repente os animais pararam e se ajoelharam sobre as patas. Por um instante ficou intrigado. Mas ao avistar a imagem de uma magnífica Senhora pairando sobre a copa da velha árvore, também caiu ao chão de joelhos. Então ouviu uma voz dizer: "Eu sou a Rainha do Céu; vá e diga ao povo de Canzano que reze e construa uma igreja em minha homenagem". 

O camponês caminhou rápido até a praça central da cidade, onde anunciou aos habitantes a prodigiosa aparição de Nossa Senhora e transmitiu seus pedidos. Porém, ninguém lhe deu crédito, foi até ridicularizado. Assim, voltou para casa, cabisbaixo. 

A aparição se repetiu no dia seguinte, 19 de maio, à mesma hora e local. Emocionado Floro não conteve as lágrimas e com voz trêmula contou à divina Mãe sobre a incredulidade dos canzaneses. Ela desapareceu sem dizer uma palavra. 

No outro dia, 20 de maio, Maria voltou a fim de instruir e se despedir do fiel devoto. Floro retornou ao centro da cidade e narrou ao povo os novos eventos prodigiosos reiterando os pedidos da Santa Virgem. A população reagiu divertida ao vê-lo montar seu cavalo e pedir que o seguisse, pois, segundo orientação de Nossa Senhora, o animal indicaria o local escolhido para a construção da igreja. 

Um nobre fidalgo presente decidiu dar um basta às "alucinações" do humilde lavrador. Assim, o desafiou a montar um cavalo arisco e ainda indomado de sua propriedade, que logo aceitou. Floro então surpreendeu a todos ao sair montado no animal em pêlo, que o conduzia mansamente. A multidão percebeu que tudo poderia ser verdade e passou a segui-lo. À certa altura, o cavalo parou docilmente e curvou a cabeça até o chão, depois andou formando um grande círculo. Diante do prodígio, o povo teve certeza das aparições da Virgem e cheio de fé atendeu seus pedidos. 

Os canzanenses ergueram duas igrejas em honra à Virgem Maria, cultuada com o título de Nossa Senhora do Álamo. Antes construíram uma pequena, também chamada: "igrejinha do perdão", ao lado do velho arvoredo de choupo branco, onde se deram as aparições. A devoção se fortaleceu ao longo dos séculos no coração dos fiéis. Em 1610, devido às inúmeras graças alcançadas e os prodígios presenciados por multidões, os canzaneses iniciaram a construção do atual santuário, situado no local do popular "milagre do cavalo", segundo a tradição. 

Ainda hoje, a celebração de Nossa Senhora do Álamo imprime um sentimento de devoção muito forte. A festa anual começa com a novena da aparição, em 09 de maio. O ápice é a procissão do translado da imagem coroada do santuário para a "igrejinha do perdão" no dia 18. As comemorações seguem até o dia 20, quando outra procissão se forma no regresso do quadro milagroso ao santuário.



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NSA DA EVANGELIZAÇÃO

14/05/15 Nossa Senhora da Evangelização

A cidade de Lima, capital do Peru foi fundada em 1535, pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, que nessa ocasião mandou erguer sua Catedral, um rústico templo de pedras, colocada sob a devoção de Nossa Senhora da Assunção. Depois, ao longo do tempo ganhou outras duas construções que resultaram na atual Basílica Catedral de Santa Rosa de Lima, cuja arquitetura renascentista-barroca é muito parecida com a da Catedral de Sevilha, na Espanha. 


Nela se realizam as homenagens à Nossa Senhora da Evangelização, padroeira dessa capital. Conforme os registros mais antigos, a imagem original da Imaculada Conceição de Maria, chegou da Espanha em 1541, e teria sido escolhida especialmente pelo imperador espanhol Carlos V, para agraciar à recém criada diocese de Lima. 

Diante dela se dobram as figuras mais importantes do cenário político e religioso do país e todos os santos peruanos, inclusive Santa Rosa de Lima, Padroeira do Peru e atual devoção dessa Basílica Catedral. E foi a guia luz presente nos três importantes Concílios realizados em Lima que tanto influenciaram a direção da evangelização de grande parte dos sofridos povos latino-americanos. O terceiro, talvez o mais importante, foi encerrado com uma missa solene no altar de Nossa Senhora da Evangelização que no ofertório foi honrada com a primeira rosa da florada de Lima, depositada aos seus pés pelo primeiro arcebispo da diocese, Frei Jerônimo de Loayza. 

A Virgem da Evangelização também foi, e sempre será, a grande inspiradora da atuante vida arquidiocesana dessa capital que teve forte relevância na propagação do Evangelho, desde a Nicarágua até a longínqua Patagônia, no Chile. Cultuada e venerada pelos fiéis, foi à Nossa Senhora da Evangelização que o povo agradeceu a conquista da proclamação da república do Peru, em 1821. Mas, mesmo sendo cultuada com esse título, ele ainda não havia sido confirmado pelo Vaticano. 

Em 1985, ano da celebração dos quatrocentos e cinqüenta anos da fundação da diocese de Lima o Papa João Paulo II visitou pela primeira vez o Peru e solenemente confirmou o título da Virgem e lhe consagrou a nação. Na segunda visita, três anos depois, ele lhe ofertou a Rosa de Ouro, que desde então ela segura na mão direita. 

A imagem original precisou ser substituída durante um bom período por uma cópia para ser restaurada. Finalmente, em1992 ela voltou a ser entronizada no altar direito da nave central da Basílica Catedral de Santa Rosa de Lima. Nessa ocasião o Papa João Paulo II proclamou Nossa Senhora da Evangelização, Padroeira da cidade de Lima e manteve sua veneração no dia 14 de maio.

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NSA FÁTIMA - 13 DE MAIO

13/05/15 Nossa Senhora de Fátima

As aparições de Maria confirmam o que Jesus nos ensinou: Deus Pai prefere os simples, humildes e inocentes. Durante a Primeira Guerra Mundial, os escolhidos foram três crianças de Aljustrel, um pequeno povoado rural de Fátima, em Leiria, Portugal. Lúcia dos Santos, nove anos e seus dois primos, Francisco Marto, sete anos e Jacinta Marto, cinco anos, eram pastorinhos.


O mundo vivia os piores horrores da Primeira Guerra Mundial, que parecia não ter fim. O Papa Bento XV, no dia 05 de maio de 1917, pediu a intervenção da Virgem Maria e convocou todos os fiéis a se unirem em orações pela paz das nações. Nossa Senhora respondeu logo, no dia 13 de maio, aparecendo àqueles três humildes pastorinhos portugueses, em Fátima. Eles tomavam conta de seus rebanhos, quando viram a tal "nuvem translúcida" pousada sobre o arbusto na entrada da Cova da Iria. Correram para lá pensando que era o Anjo da Paz, mas dela surgiu uma linda moça. Ela disse que se chamava Maria e viera do céu e os convidou a rezar o terço. Antes de ir embora, transmitiu sua mensagem pedindo ao povo orações, penitências, e conversão verdadeira na fé e avisou que voltaria ao local no próximo dia 13. 

No início ninguém acreditou, todos riram dos três no povoado e o pároco local lhes fez sérias advertências. Entretanto, as aparições e as mensagens de Maria continuaram mensalmente. Mas as crianças iam acompanhadas por parentes e pelo pároco. No final, havia uma multidão, entre: clérigos, religiosos de várias congregações, cientistas, jornalistas, fiéis e curiosos ateus.

A última aparição foi em 13 de outubro de 1917, um dia de muita chuva. Próximo à Cova da Iria estavam cerca de setenta mil pessoas, para presenciar um milagre anunciado pela Virgem aos três pastorinhos visionários. Pouco depois do meio-dia, Maria apareceu à eles e se identificou como Nossa Senhora do Rosário. Como de costume, rezaram e então a Mãe lhes transmitiu as três mensagens sobre o futuro. Antes de partir, apontou para o céu. Lúcia repetiu o gesto e as pessoas acompanharam com os olhos. Então com um trovão o Sol surgiu e começou a girar em direção das pessoas como uma bola de fogo que cairia sobre elas. As pessoas gritaram pedindo perdão do pecados e se jogavam no chão molhado. Nesse instante o milagre fez parar o Sol, que reassumiu o seu lugar normal, brilhando como sempre. O prodígio foi observado de até quarenta quilômetros de distância e durou dez minutos ou pouco mais. Ao se levantarem, todos perceberam que suas roupas estavam secas e limpas. Nessa ocasião, muitos milagres de curas se verificaram.

Francisco apanhou uma forte gripe e morreu em 1919, aos dez anos. Sua irmã, Jacinta, não resistiu à tuberculose e faleceu no ano seguinte, com nove anos. Lúcia entrou para o convento e vestiu o hábito das carmelitas. As três mensagens sobre o futuro ela manteve em segredo. Após anos de investigação, em 1930, o Bispo de Leiria declarou dignas de crédito as aparições da Virgem de Fátima. 

Irmã Lúcia revelou as mensagens em 1941. A primeira era uma terrível descrição do Inferno. A segunda dizia respeito à Segunda Guerra Mundial e à necessidade da conversão da Rússia ao cristianismo, para a paz da humanidade. A terceira foi revelada inicialmente apenas ao Papa, para depois de 1960 ser divulgada aos cristãos. Porém ela só ocorreu em 2000, com autorização do Papa João Paulo II. Era a descrição simbólica do atentado à bala que ele sofrera em 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro, em Roma. 

Nossa Senhora de Fátima é celebrada no dia do aniversário da sua primeira aparição, em 13 de maio. O Santuário em Fátima é visitado o ano todo por milhões de peregrinos e devotos marianos, vindos dos cinco continentes.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=maria&id=69#ixzz3aXL1C5Ql 
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15 DE MAIO

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Com a imagem da mulher que sofre as dores do parto mas depois vive uma grande alegria por ter dado à luz, Jesus compara a tristeza dos discípulos pela sua paixão e morte, e a alegria pela sua ressurreição. Para bem compreendermos a Palavra que vamos meditar, peçamos: 
Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Faça uma leitura atenta e perceba o contexto da narrativa. A quem Jesus está se dirigindo? Qual é o pensamento central do texto? Quais palavras chamaram a sua atenção?
Jesus conclui sua fala de despedida, com a promessa de sua permanência entre os discípulos. O mundo, com seu chefe, alegrar-se-á com a morte de Jesus, pensando ter assim garantido o seu poder. Os discípulos chorarão e lamentarão os sofrimentos e a morte de Jesus e a sua ausência. Porém, a tristeza é passageira. Com o dom do Espírito e a nova manifestação de Jesus, a alegria voltará para ficar para sempre.
Em conclusão, Jesus usa a comparação da mulher que dá à luz uma criança. A imagem do sofrimento do parto que antecipa o surgimento da vida é usada com frequência no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Paulo fará uso desta imagem, ele próprio sofrendo as dores do parto até que Cristo seja formado em seus discípulos (Gl 4,19). Também a própria criação sofre como que em um parto, aguardando a sua libertação (Rm 8,22). A alegria é a alegria da vida, a alegria de viver. Esta alegria se torna estável e permanente quando, mesmo nos sofrimentos, tendo Jesus, se percebe que, no amor, a vida é eterna e a morte não tem poder sobre ela. (Comentário de José Raimundo Oliva - A Bíblia dia a dia, Paulinas)

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que diz o texto para mim? Como acolho a tristeza e o sofrimento que experimento ou já experimentei em algum momento da minha vida? É possível manter a alegria e a paz no sofrimento e nas dificuldades? 
A vida para vir à luz passa pelo sofrimento. A irrupção da vida transfigura o sofrimento, enxuga as lágrimas e dá a alegria, que ninguém, nem mesmo o sofrimento causado pela fidelidade a Deus, pode tirar. Para quem vive segundo o Espírito de Deus, é possível manter a alegria e a paz no sofrimento e na perseguição. Isto é um dos efeitos da Ressurreição de Cristo em nossa vida. (Reflexão: Carlos Alberto Contieri, sj - A Bíblia dia a dia, Paulinas)

3- ORAÇÃO (VIDA)

Confie ao Senhor os frutos da sua oração, da sua meditação e contemplação da Palavra. Apresente o desejo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Faça sua prece de agradecimento ou pedido. 
Conclua com a oração: Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho muito amado do Pai, caminho único para chegarmos a ele. Nós vos louvamos e agradecemos, porque sois o exemplo que devemos seguir. Com simplicidade queremos aprender de vós o modo de ver, julgar e agir. Queremos ser atraídos por vós, para que, caminhando nas vossas pegadas, possamos viver dia a dia a liberdade dos filhos de Deus, renunciando a nós mesmos, para buscar em tudo, a vontade do Pai. Aumentai nossa esperança, impulsionando plenamente o nosso ser e o nosso agir. Ajudai-nos a retratar em nossa vida a vossa imagem, para que assim vos possamos possuir eternamente no céu.

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é o novo olhar que nasceu em mim, a partir da Palavra? Quais apelos recebi e compromissos que desejo concretizar em minha vida?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br



Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz.http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=15%2F05%2F2015#ixzz3aXKIE2UE 
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14 DE MAIO

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

“É amando os irmãos que mostramos nossa gratidão pelo amor do Pai que se manifesta a nós em Jesus” (J. Konigns). Que a Palavra nos ajude a compreendermos o amor de Jesus por cada um de nós e nos fortaleça nas disposições para seguirmos o seu exemplo. Rezemos: Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Como entendo o amor do Pai por Jesus? O que Jesus está dizendo quando afirma: “para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”? Quando seremos considerados amigos de Jesus? 
O Evangelho mais uma vez nos propõe a reflexão sobre o amor cristão. O amor do Pai por Jesus fundamenta o amor de Jesus por cada um de nós. Por isso ele nos diz: “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo”. Esse amor também se torna modelo de nosso amor para com o próximo. 
Segundo Johan Konigns, no livro Evangelho segundo João, “não encontramos no Quarto Evangelho uma injunção que, explicitamente, mande amar a Deus; o Evangelho de João menciona só o mandamento de amar os irmãos. De fato, o amor é um presente. Ora, um presente não se devolve, mas reparte-se com os outros. É amando os irmãos que mostramos nossa gratidão pelo amor do Pai que se manifesta a nós em Jesus. E assim levamos esse amor ao seu destino. Tornamo-nos aliados de Deus e de Jesus na expansão de seu amor”. 

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que diz o texto para mim, hoje? O que significa amar a ponto de dar a vida? Como compreendo o convite de Jesus: "amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei"? 
“Quanto ao exemplo e prova de amor que Jesus nos dá, “ninguém tem amor maior do que aquele que dá (depõe-se, despoja de) a vida por seus amigos”. Tal é o amor com que Cristo nos amou (cf. 10-17-18). Parece difícil amar segundo o exemplo de Cristo. É, contudo, o que nos propõe 1Jo 3, 16: se Jesus deu sua vida por nós, devemos também nós dar a vida pelos irmãos. Certamente não se trata de copiar materialmente o comportamento de Jesus, mas de viver um amor fraterno que procure ter a qualidade e a intensidade do amor que levou Jesus a dar sua vida. Há muitas maneiras de dar a vida pelos irmãos: morrendo por eles ou vivendo por eles (cf. Fl 1, 21). (Johan Konigns, no livro Evangelho segundo João, Loyola)

3- ORAÇÃO (VIDA)

Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho unigênito de Deus, vindo ao mundo para dar aos homens a vida em plenitude. Nós vos louvamos e agradecemos, porque morrestes na cruz para obter-nos a vida divina que nos comunicais no Batismo e alimentais com a Eucaristia e os outros sacramentos. Vivei em nós, Jesus, pelo vosso Espírito, para que vos amemos com todo o nosso ser e amemos o próximo como a nós mesmos, no vosso amor. Fazei crescer em nós esse amor, para que um dia, ressuscitados, partilhemos convosco a alegria do reino dos céus. Amém.

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Recolha em poucas palavras o apelo que você sentiu para colocar em prática durante o dia. O que me proponho a viver?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp



Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz.http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=14%2F05%2F2015#ixzz3aXK1prpz 
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13 DE MAIO

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

É o Espírito Santo que move a vida do cristão. Sua ação em nós conduz-nos ao conhecimento de Deus. Por isso, no início de nossa oração, peçamos a graça de bem compreendermos a Palavra que vamos meditar e rezar. Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém. 

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto em si? Qual é o contexto da narrativa? Qual é a comunicação de Jesus aos seus discípulos? Quais palavras mais chamaram a sua atenção durante a leitura?
O texto de nossa meditação nos traz novamente o discurso de despedida de Jesus e a promessa do Espírito Santo. Jesus nos lembra que o Espírito da Verdade "nos guiará em toda a verdade". Ele não falará por si, mas ajudará os discípulos a compreenderem o mistério de Deus revelado por Jesus Cristo. A missão do Espírito consiste então em estar com os discípulos recordando-lhes tudo o que Jesus ensinou e os sustentando no seu testemunho do Senhor. É também o Espírito que ajudará os discípulos a compreenderem a sua missão e o projeto de Deus para o mundo.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que o texto me fala? Que aspectos do mistério de Deus esta passagem proporciona conhecer? Que luz nos dá Jesus, com sua pessoa e sua mensagem? O que o texto está me pedindo?
O “Espírito da verdade” continua e prolonga na história a missão e a palavra de Jesus. O Espírito guia, isto é, é ele quem revela a verdade de Cristo, e faz vir à luz o sentido de suas palavras. Ele é guia porque remete o discípulo ao seu Senhor. Assim como Jesus, o som do Espírito que ressoa em toda terra é de Deus, fala do que tiver ouvido e abre a pessoa para o futuro (cf. v.13). O Espírito Santo é fiel. Ele é portador não só da Palavra do Ressuscitado (cf. v.14), mas também do mistério de Deus. Sua ação em nós conduz-nos ao conhecimento de Deus. (Comentário do padre Carlos Alberto Contieri,sj - A Bíblia dia a dia, Paulinas) 

3- ORAÇÃO (VIDA)

Agradeça pela riqueza da Palavra de Deus e pelos ensinamentos escondidos em cada palavra. Agradeça pelos convites, apelos, desafios que o Senhor te convida a viver neste dia. 
Ó Espírito Santo! Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda ofensa, toda desilusão. Um coração grande e forte e constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração, cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo, e cumprir humilde e fielmente a vontade do Pai. Amém. 
(Do Papa Paulo VI)

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática, seguindo os ensinamentos de Jesus?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp


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12 DE MAIO

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

O Espírito Santo prometido por Jesus aos seus discípulos e também concedido a nós, nos guia e encoraja na missão de sermos testemunhas do Ressuscitado. Peçamos a graça de compreendermos o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta: Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.  

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? A quem Jesus está se dirigindo? Qual é o contexto da narrativa? Qual é a missão do Espírito Santo segundo o texto? 
O tom do discurso de Jesus é de despedida. Jesus anuncia o seu retorno para o Pai mostrando assim que ele é o enviado para realizar a missão do Pai. Essa volta de Jesus para o Pai será sentida pelos discípulos. No entanto, a tristeza pela partida se transformará em alegria. Antes de Jesus retornar para o Pai, ele nos lembra: " É bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas se eu for, eu o enviarei a vós". É o Espírito Santo que abre o coração dos discípulos para a alegria do Ressuscitado e os torna testemunhas da ressurreição. É também o Espírito que revelará a verdade sobre o mundo e sobre tudo o que se opõe ao projeto de Deus: "Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento".

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que o texto diz para mim, hoje? Qual reflexão o texto me levou a fazer? Deixo-me conduzir pelo Espírito Santo? 
No sacramento do batismo recebemos o Espírito Santo e no sacramento do crisma o recebemos em plenitude em vista da missão que é confiada a cada cristão. O Espírito nos é concedido com a mesma força com que o receberam os apóstolos no dia de Pentecostes, para que confessemos sem temor o Senhor. Portanto, o Espírito Santo nos consagra para o testemunho cristão no mundo e para a construção do Reino.

3- ORAÇÃO (VIDA)

O que o texto me faz dizer a Deus? Apresente a sua oração ao Senhor e peça também a graça da docilidade ao Espírito Santo para discernir e interpretar os sinais de Deus em sua vida.
Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença.
Ó Espírito Santo, que viveis na Igreja e em nós, sois nosso hóspede permanente sempre a modelar em nosso ser a figura e a forma de Jesus Cristo. Nós nos dirigimos também a vós, Maria, Mãe da Igreja, que viveste a plenitude inebriante do Espírito Santo, experimentastes a sua força em vosso ser, e o viste operando em vosso filho Jesus, abri a nossa mente e o nosso coração à sua ação divina.
Fazei com que tudo o que pensamos, fazemos ou ouvimos, todos os nossos gestos e todas as nossas palavras sejam tão-somente abertura e disponibilidade a este único santo Espírito que forma a Igreja no mundo; edifica o corpo de Cristo na história; promove o testemunho da fé; consola e conforta; plenifica de confiança e de paz o nosso coração, mesmo em meio às dificuldades e tribulações.
Dai-nos, ó Pai, o vosso Espírito Santo! Nós o pedimos, juntamente com Maria e com todos os santos, em nome de vosso filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém. 
(Cardeal Martini)

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é a aplicação da Palavra em minha vida? O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. 



Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz.http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=12%2F05%2F2015#ixzz3aXJa72K8 
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LEITURA ORANTE 11 MAIO

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

O Evangelho de hoje nos ajuda a compreender a missão do Espírito Santo. Guiados pelo Espírito, os discípulos darão testemunho de Jesus e se manterão fiéis ao seu projeto, mesmo diante das perseguições. Que possamos acolher a Palavra em nossa vida e tornar concreto em nosso dia os ensinamentos de Jesus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor.

1- LEITURA (VERDADE)

Leia o texto. Repita as palavras ou frases que mais chamaram a sua atenção durante a leitura. Você recorda de outras citações bíblicas em que Jesus promete o envio do Espírito Santo? 
Jesus promete enviar da parte do Pai aos discípulos o Defensor, o Espírito Santo. É o Ressuscitado quem envia o Espírito, para que os discípulos possam testemunhá-lo sem medo: "E vós, também, dareis testemunho". O dom o Espírito, portanto, é fruto da Páscoa do Senhor. 
A missão dos discípulos também será confirmada pelo mesmo Espírito. Diante das dificuldades que os discípulos encontrarão na realização da missão, o Espírito os fortalecerá na fidelidade.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que o texto me fala? Que luz Jesus me revela, com sua pessoa e sua mensagem? De que maneira esta passagem me compromete? O que ela está me pedindo?
Para acolher o Espírito Santo é preciso deixá-lo agir livremente. É preciso humildade verdadeira e acolhimento na fé. A ação do Espírito de Deus, mesmo quando repercute nas obras e nos projetos humanos, dirige-se ao coração do homem para libertá-lo, abrindo caminho para o amor. (Do livro: Ele está no meio de nós, publicado por Paulinas)

3- ORAÇÃO (VIDA)

Vem, Espírito Criador, as mentes dos teus visita, enche com a graça do céu os corações que criaste. Tu que és chamado Paráclito, altíssimo dom de Deus, água viva, fogo, amor e unção espiritual. Doador dos sete dons, dedo da destra de Deus, solene promessa do Pai, pões nos lábios a Palavra. Acende a tua luz na mente, infunde no coração amor, aquilo que em nosso corpo está enfermo cura-o com o teu eterno poder. Para longe repele o inimigo e a paz nos dá sem demora. E assim por ti conduzidos, evitaremos todo o mal. Por ti conheçamos o Pai e conheçamos também o Filho, e em ti, Espírito de ambos, creiamos todos eternamente. Seja dada ao Pai a glória e ao Filho que ressuscitou dentre os mortos, pelo Espírito, pelos séculos dos séculos. Amém.

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é o novo olhar que nasceu em mim, a partir da Palavra? Apelos que recebi e compromissos que desejo concretizar em minha vida.

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br



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domingo, 10 de maio de 2015

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DA POMPÉIA

08/05/15 Nossa Senhora do Rosário de Pompéia

A cidade romana de Pompéia, ao sul de Nápoles, foi destruída pelo vulcão Vesúvio no ano 79. As ruínas permaneceram soterradas sob dez metros de cinzas até o início do século XVII, quando foram encontradas. Os trabalhos arqueológicos sistemáticos, realizados até hoje, só começaram quase duzentos anos depois da descoberta. Próximo ao local, a cerca de cinco minutos, existe o chamado Vale de Pompéia. Nele, à sombra do velho vulcão adormecido, foi erguido um santuário dedicado à Nossa Senhora do Rosário, que deu vida à nova cidade de Pompéia, mais conhecida como: "Cidade da Caridade", ou melhor ainda, "Cidade de Maria". Vamos conhecer sua história e saber se faz jus ao nome


Bartolo Longo nasceu em Latiana seus pais eram: a filha de um alto magistrado e um respeitável médico, que lhe deram sólida formação religiosa e intelectual. Estudante de direito em Nápoles, se tornou um ativista político anticlerical e abandonou o catolicismo. Mas, um professor viu a possibilidade de resgatar a ovelha perdida e apresentou Bartolo ao Padre Radente, um dominicano com muito carisma. Guiado pelo padre, reencontrou a fé em Cristo, voltou à oração do Rosário e sua devoção à Nossa Senhora se fez mais vigorosa. Ingressou na Ordem Terceira Dominicana e se tornou um Irmão leigo, com nome de "Irmão Rosário".

Em 1864, aos vinte e três anos, advogado formado, abandonou a carreira para se dedicar a Deus e às obras de caridade. Através dele conheceu a Condessa Mariana de Fusco, viúva, de muita fé, dona de vasto patrimônio e também engajada em obras da Igreja, que o contratou como seu particular administrador. Em 1872, Bartolo foi ao Vale de Pompéia, verificar as terras da condessa e alí se deparou com um triste cenário: muitas famílias trabalhando nas escavações das ruínas da antiga Pompéia, afastadas do convívio da fé. Naquele instante, Bartolo sentiu que era alí que devia pregar o Rosário.

Bartolo e a Condessa Mariana, animados por uma ardente fé, ergueram a capela paroquial da nova Pompéia, dedicada à Nossa Senhora do Rosário. A única dificuldade encontrada foi quanto a imagem dessa devoção. Mas, Bartolo acabou recebendo de uma Irmã, uma antiga pintura, que a Condessa Mariana mandou restaurar.

No quadro Maria está sentada, segurando o Menino Jesus sentado sobre sua perna direta. Aos seus pés estão São Domingos de Gusmão e Santa Catarina de Sena, que recebem um Rosário do Menino Jesus e de Maria, respectivamente. Ele foi exposto pela primeira vez em 13 de fevereiro de 1876 e desde então milagrosos prodígios ocorrem diante dele. A fama da intercessão da Virgem de Pompéia correu por toda a região e uma multidão de fiéis e peregrinos foram para lá, ver a imagem.

Em março do mesmo ano Bartolo iniciou a construção de uma igreja maior. Ao mesmo tempo foi criando obras de caridade e instituições assistenciais destinadas às famílias dos trabalhadores das escavações. Em 1884, para divulgar o projeto e arrecadar donativos, fundou uma tipografia e criou a revista mensal "O Rosário e a nova Pompéia", difundida no mundo até hoje. Para dirigir os orfanatos e as escolas dos filhos e filhas dos encarcerados, fundou as congregações: "Filhas do Santo Rosário" e "Irmãos das Escolas Cristãs", da Ordem Terceira Dominicana.

A invocação à Virgem do Rosário de Pompéia cresceu tanto que, em 1887, ela foi coroada com um rico diadema, antes benzido pelo Papa Leão XIII. Bartolo ofereceu o Santuário e todas as obras de caridade a esse pontífice, em 1893. A igreja foi elevada à condição de Basílica, em 1901. Mas essa não é outra devoção mariana, senão apenas a veneração de Nossa Senhora do Rosário, em Pompéia, na Itália.

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NOSSA SENHORA DE LUJÁN

08/05/15 Nossa Senhora de Luján

A quase setenta quilômetros da capital argentina está a pitoresca cidade de Luján. Suas origens remontam ao ano 1536, quando às margens do rio homônimo que atravessa a cidade, os índios executaram o Capitão Pedro Luján. Quase um século depois ela passou a se desenvolver em torno da igreja da Nossa Senhora de Luján, hoje Basílica e Santuário mariano que guarda a imagem da Padroeira da Argentina.
Segundo a história e a tradição cristã, Farias era um rico fazendeiro português que vivia na região de Córdoba em 1630. Para a capela que construía na sua propriedade, encomendou à um amigo residente no Brasil uma imagem de Nossa Senhora. O patrício despachou duas caixas: uma com a imagem só da Virgem Maria e outra de Nossa Senhora segurando o Menino Jesus nos braços. Quando a carroça que as transportava chegou em Luján, os tropeiros decidiram pernoitar na estância de Dom Rosendo. Na manhã seguinte os bois não conseguiam puxar a carroça. Para aliviar o peso seria preciso retirar algumas das encomendas, mas ficaram surpresos porque bastou descarregar uma das pequenas caixas vindas do Brasil, para a carroça se mover. Intrigados abriram para ver o que continha e encontraram uma pequena imagem de trinta e oito centímetros, da Virgem Maria com as mãos unidas junto ao peito. Os tropeiros entenderam que era um aviso do Senhor e resolveram deixar a imagem para ser venerada naquele local.

Avisado sobre o acontecimento milagroso, Dom Rosendo mandou erguer um pequeno oratório para guardar a imagem da Virgem. E designou um escravo negro chamado Manuel já convertido para ser o zelador. Manuel, entretanto se consagrou à Virgem Maria e seguiu sempre cuidando da Sagrada Imagem. Em 1670, com a morte de Dom Rosendo a propriedade ficou abandonada, mas o oratório não, o fiel devoto Manuel continuou zelando a imagem de Nossa Senhora.

No ano seguinte, a ilustre Dona Ana Matos, proprietária de uma estância, às margens do rio Luján, pediu ao Padre Oramas administrador dos bens do falecido Dom Rosendo, para ficar com a imagem, pois queria erguer uma capela particular. Com sua aprovação levou a imagem para casa, mas dispensou os serviços do velho Manuel. Então ele ficou alí no oratório solitário rezando para a Santíssima Virgem diante do altar vazio. No dia seguinte milagrosamente a imagem apareceu no antigo lugar. Avisada Dona Ana tornou a levar a imagem para sua casa e pela segunda vez o prodígio aconteceu.

Assustada ela comunicou tudo ao Padre Oramas, que informou ao bispo e ao governador de Buenos Aires. Estes foram ao local e verificaram a veracidade dos fatos. Por isto decidiram transladar em solene procissão a sagrada imagem da Virgem acompanhada do fiel devoto Manuel que continuaria seu zelador na nova capela. E neste local ela se mantém até hoje.

A notícia dos milagres de Nossa Senhora de Luján correu depressa entre as populações vizinhas. Em 1685, foi erguida a primeira grande igreja que se tornou o centro da vila de Luján. A primeira pedra da Basílica atual foi colocada em 1887, na mesma solenidade da coroação canônica de Nossa Senhora de Luján transcorrida sob as bênçãos do Papa Leão XIII, que indicou o dia 08 de maio para sua festa anual. Mas a magnífica arquitetura da Basílica só foi totalmente concluída em 1935, sendo declarada Monumento Histórico Nacional. O Papa João Paulo II em visita à Argentina em 1982, orou aos pés da Virgem de Luján e abençoou esse Santuário.

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NOSSA SENHORA DE TERSATO (10 MAIO)

10/05/15 Nossa Senhora de Tersato

Rijeka é uma progressista cidade portuária da Croácia, cujo porto homônimo é o maior e mais moderno da nação. Além de expressivo pólo comercial, há muitos séculos é também uma meta de peregrinação dos croatas cristãos e devotos marianos.

Tersato é um monte de cento e trinta e cinco metros de altura, situado em Rijeka. No seu cume foi construído o Santuário dedicado à Mãe de Deus, que é estreitamente ligado ao da Santíssima Virgem de Loreto, Itália.
A história do Santuário inicia com uma antiga tradição cristã, que revela o transporte milagroso da Casa de Maria de Nazaré para o monte Tersato, feito por Anjos, em 10 de maio de 1291. Conforme essa tradição, depois os Anjos levaram a Santa Casa para Loreto, na Itália, em 10 de dezembro de 1294.

Apesar da Santa Casa de Nazaré ter deixado definitivamente o monte Tersato, os fiéis continuaram indo para lá, pois consideravam o lugar sagrado por ter abrigado a Santa Casa da Virgem de Nazaré. Assim, o conde Nicolau Frankopan, feudatário da região, muito cristão, mandou construir no local uma pequena Capela dedicada à Maria, hoje Basílica do Santuário de Nossa Senhora de Tersato.

Muitos milagres e graças atribuídos à intercessão da Santíssima Virgem de Tersato fizeram da Capela um centro de recolhimento dos fiéis, que em geral, depois peregrinavam para o Santuário de Nossa Senhora de Loreto, que guarda as paredes da Casa da Sagrada Família de Nazaré. Foi a um grupo desses romeiros croatas, que o Papa Urbano V entregou uma imagem da Mãe de Deus, em 1367, para ser venerada na Capela de Tersato.


Desse modo, o conde Frankopan ampliou a igreja de Nossa Senhora de Tersato e recebeu autorização de Roma para erguer um convento anexo, aos frades franciscanos, que ainda são os guardiões do Santuário mariano. A partir de 1641, com a restauração total da igreja e do convento, o complexo arquitetônico adquiriu o atual aspecto barroco.
Apesar das várias e sucessivas transformações políticas ocorridas nessa região, ao longo da história, esse Santuário nunca caiu no esquecimento do povo.

A Congregação para o Culto, em 1709 permitiu que se comemorasse a festa de Nossa Senhora de Tersato em 10 de maio, e em 1963 essa festa recebeu o nome de "Festa da Bem-aventurada Virgem Maria das Graças, da Casa de Nazaré". Desde o final do século XIX, ele possui a sala dos milagres onde são entregues e conservados os ex-votos, prometidos pelos fiéis.

A imagem milagrosa da Virgem de Tersato é obra de um pintor desconhecido e não, como dizem alguns, do Apóstolo São Lucas. Diante dela, no mais antigo lugar de peregrinação da Croácia, se ajoelhou humildemente o Papa João Paulo II, para orar pelo seu rebanho, na sua visita oficial à essa nação, em 2003.

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10 MAIO 15

Leitura Orante

Oração Inicial

Celebramos hoje o sexto Domingo da Páscoa. Neste Dia do Senhor, a palavra nos convida mais uma vez a permanecermos no amor de Jesus, para que nele, produzamos frutos e vivamos a alegria verdadeira.
Rezemos: Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o evangelho de hoje? Faça uma leitura e observe os verbos presentes no texto. Destaque também as palavras que mais se repetem. Por que Jesus insiste para que permaneçamos no seu amor? Quando Jesus nos considera seus amigos? Qual é o fruto que o Senhor espera de nós?
O tema do amor mais uma vez é retomado pela liturgia, segundo o evangelho que nos é proposto para o dia de hoje. Outra vez nos encontramos diante do amor de Deus e do Deus que é amor, conforme nos lembra o padre Contieri.
Notamos a insistência no verbo "permanecer" no amor, tanto no sentido de uma adesão quanto no sentido de uma prática concreta: "Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei"; "Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos". Permanecer também significa perseverar no compromisso assumido com o projeto de Deus revelado em Jesus. Projeto este de amor, solidariedade, justiça...
A alegria é fruto da vivência do amor e do permanecer em Jesus. Por isso ela se torna plena.

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim? Como vivo o convite de Jesus: "Permanecei no meu amor"? Quando a minha vida se torna doação e manifestação de amor para com as pessoas? O amor de Jesus é o modelo para o meu amor para com o próximo? Em minha vida, o amor fraterno torna-se sinal do meu seguimento de Jesus?

3- Oração (Vida)

Neste Dia das Mães, façamos a nossa prece por elas. Tenhamos presente o seu amor, sua dedicação, seu carinho... Agradeçamos o dom de sua vida. Peçamos ao Senhor que conceda a cada uma muitas bênçãos.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br


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09 MAIO 15

Leitura Orante

Oração Inicial

A Palavra de Deus hoje nos convida a crescermos na confiança no Senhor e a vivermos a nossa fé com coragem quando surgirem as perseguições. Jesus nos lembra: "Se me perseguiram, perseguirão a vós também". Que o Senhor, por meio de sua palavra, nos anime e encoraje na nossa missão de sermos sal e luz do mundo.
Rezemos: Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Leia-o e retome as palavras que mais chamaram a sua atenção. Qual é a mensagem central do texto? Qual é o convite que Jesus nos faz? A quem a mensagem de Jesus é dirigida?
Os textos que meditamos nos últimos dias nos colocaram com bastante ênfase a necessidade de permanecermos unidos a Jesus, de permanecermos no seu amor, de amarmo-nos uns aos outros com o mesmo amor com que Cristo nos ama. Vimos ontem que a medida do amor fraterno é o amor de Jesus que se doa sem reservas.
No evangelho de hoje, Jesus nos lembra que ao amor se opõe o ódio. O discípulo deve estar preparado para enfrentar o ódio e a perseguição, semelhantes ao que Cristo viveu. Por isso Jesus nos adverte: "Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim" ou "Se me perseguiram, perseguirão a vós também".
O perseguidor aqui é identificado com o "mundo", ou seja, com aqueles que não creem em Jesus como o enviado do Pai. Serão perseguidos aqueles que anunciarem a Cristo e a sua mensagem de salvação: "Eles farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou".

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim? O que significa sermos escolhidos por Jesus do meio do mundo? Qual é a missão do cristão no mundo? O que a Palavra está me pedindo neste dia?
O discípulo é chamado a configurar a sua vida à vida de Cristo e encontrar nele a força diante das dificuldades na realização de sua missão. A missão do cristão é ser testemunha no mundo. Jesus nos diz: "Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo" (Mt 5, 13-15), portanto, "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações... Eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28, 19-20). Confiemos que o Senhor está conosco e nada poderá nos sucumbir no anúncio do seu Reino.

3- Oração (Vida)

Papa Francisco, em suas mensagens e homilias, tem nos convidado a rezarmos pelos cristãos perseguidos. Rezemos hoje nessas intenções.
"Do Senhor ressuscitado imploramos hoje a graça de não cedermos ao orgulho que alimenta a violência e as guerras, mas termos a coragem humilde do perdão e da paz. A Jesus vitorioso pedimos que alivie os sofrimentos de tantos irmãos nossos perseguidos por causa do seu nome, bem como de todos aqueles que sofrem injustamente as consequências dos conflitos e das violências em curso, e que são tantas". (Mensagem de Páscoa do Papa Francisco, 2015)
"Pensamos também na humilhação das pessoas que, pela sua conduta fiel ao Evangelho, são discriminadas e pagam na própria pele. E pensamos ainda nos nossos irmãos e irmãs perseguidos porque são cristãos, os mártires de hoje (e são tantos): não renegam Jesus e suportam, com dignidade, insultos e ultrajes. Seguem-No pelo seu caminho. Verdadeiramente, podemos falar duma 'nuvem de testemunhas' (cf. Hb 12, 1): os mártires de hoje". (Homilia do Papa Francisco na Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão, 2015)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual é o apelo que a Palavra de Deus despertou para o seu dia? Pense em uma ação concreta e procure torná-la realidade. Conte com a graça de Deus.

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br


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sexta-feira, 8 de maio de 2015

08 MAIO 15

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Jesus hoje nos deixa um mandamento: "amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei". Que a Palavra que vamos meditar nos ajude a compreendermos a radicalidade com que Jesus nos ama e fortaleça em nós as disposições para seguirmos o seu exemplo na vivência do amor fraterno. 
Oremos: Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto em si? Faça uma primeira leitura do texto. Em seguida, retome a perícope anterior ao texto de hoje (Jo 15,1-11). Observe os elementos que se repetem e os elementos novos. Qual é o convite que Jesus nos faz hoje?
O Evangelho de ontem nos convidava para permanecermos em Jesus e no seu amor. Também hoje Jesus nos convida ao amor: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei". E o maior gesto de amor se manifesta na capacidade de dar a vida, assim como Jesus entregou sua vida por amor: "Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos". O amor verdadeiro nos compromete com o outro e nos coloca a serviço sem reservas.
Em seguida temos o elemento da escolha: "Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi". Essa escolha possui uma motivação de fundo: "para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça". Os frutos aqui representam a missão dos discípulos no anúncio do Evangelho. Podemos ter presente também que, esses frutos serão abundantes na medida em que os discípulos permanecerem unidos à Jesus, como os ramos unidos à videira. 
A perícope conclui retomando mais uma vez o apelo ao amor: "O que vos mando é que vos ameis uns aos outros". Mais que um convite, estamos diante de um mandato de Jesus. Os discípulos são enviados ao mundo para serem testemunhas do amor do Pai pela humanidade.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que diz o texto para mim, hoje? O que significa amar a ponto de dar a vida? Como compreendo o convite de Jesus: "amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei"? 
Amar como Jesus amou, entregando a sua vida, é a expressão do amor divino. É Jesus quem nos comunica esse amor e nos convida a vivê-lo e a praticá-lo. Conhecendo Jesus e seguindo os seus mandamentos, seremos capazes de nos tornarmos como ele na vivência do amor para com o próximo. A medida do amor fraterno é o amor de Jesus que se doa sem reservas. 

3- ORAÇÃO (VIDA)

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. 
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. 
Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor. 
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. 
Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro. 
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. 
Quanto não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. 
Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém. 
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo. 
Quando sentir a necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. 
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender. 
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa. 
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome, no mundo de hoje. 
Dai-lhes, através das nossas mãos, o pão de cada dia e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.(MADRE TERESA DE CALCUTÁ)

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Recolha em poucas palavras o apelo que você sentiu para colocar em prática durante o dia. O que me proponho a viver?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br


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07 MAIO 15

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Com o mesmo amor com que o Pai ama o Filho, Jesus ama os seus discípulos, ama a cada um de nós. Acolhamos esta certeza em nosso dia, permaneçamos no seu amor e deixemo-nos conduzir por sua palavra.
Rezemos: Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Faça uma leitura atenta e perceba as palavras que se repetem. Quantas vezes elas aparecem? Como é o amor de Jesus por nós? O que significa permanecer no amor de Jesus? O que entendo por: "para que a minha alegria esteja em vós"?
Jesus está nos lembrando do fundamento do seu amor por nós: o amor do Pai. Ou seja, da mesma forma como o Pai o ama, assim também é o amor de Jesus pela humanidade. Isso nos fica claro já no primeiro versículo: "Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo". Trata-se do mesmo amor que é manifestado do Pai para Jesus e de Jesus para os seus discípulos e entre eles. 
No Evangelho de ontem (Jo 15, 1-8), acolhemos o convite para permanecermos em Jesus. Hoje, esse permanecer em Jesus nos pede algo mais: permanecer em Jesus e no seu amor, amar e observar os seus mandamentos. A alegria completa, portanto, é fruto desse permanecer em Jesus e no seu amor e da vivência de sua palavra.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

Qual é a mensagem do evangelho para o meu dia? Como percebo o amor de Jesus por mim? Experimento a alegria de viver em Deus? A alegria de seguir Jesus faz parte da minha vida?

3- ORAÇÃO (VIDA)

O apóstolo Paulo entoa um hino ao amor na Carta aos Coríntios. Leia na sua Bíblia 1Cor 13, 1-13. Faça deste hino a sua oração e em seguida, apresente ao Senhor a prece que brotou em seu coração nesta Leitura Orante. 
"Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo..."

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é a aplicação da Palavra em minha vida? O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br


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06 MAIO 15

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

No Evangelho de hoje, Jesus nos convida a permanecermos nele, como o ramo unido à videira. Permanecer em Jesus e em sua palavra significa colocarmos em prática os seus ensinamentos e seguirmos os seus exemplos. Na Leitura orante de hoje, peçamos esta graça, e que o Espírito Santo conserve em nós a palavra que vamos meditar.
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Qual alegoria a narrativa nos apresenta? Quais verbos mais se repetem? 
Logo no primeiro versículo do texto, Jesus se apresenta como a videira e que o Pai é o seu agricultor. A vinha é citada diversas vezes nos relatos bíblicos. No Antigo Testamento, por exemplo, a vinha é imagem do povo de Israel. Lemos no Sl 80(79): "Tiraste uma vinha do Egito, para transplantá-la expulsaste os povos. Preparaste-lhe o terreno; ela criou raízes e encheu a terra. Sua sombra cobriu as montanhas e seus ramos, os mais altos cedros". Aqui na narrativa, o próprio Jesus é a vinha. 
Sobre as podas necessárias para que a vinha produza frutos, observamos que ela é realizada pelo Pai. Já o ramo que produz frutos é limpo, cultivado, cuidado pelo agricultor. E o ramo apenas produz frutos se estiver unido à videira. Assim entendemos a insistência de Jesus: "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim". 
"Vós estais limpos por causa da palavra que vos falei" e "Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado", são dois versículos que nos recordam da necessidade de uma relação pessoal com Jesus e de acolhida de sua palavra. Daí a importância de conservarmos a palavra em nós para produzirmos frutos de vida. 

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

Talvez você já tenha tido a oportunidade de observar o cultivo de uma videira. Sabemos que sem podas, os ramos crescem e se espalham, porém não produzem frutos. Por isso a necessidade de podas no tempo certo e da maneira certa. Se cortarmos um ramo de videira, ainda que o coloquemos em uma vasilha com água, logo estará murcho, pois falta a seiva que somente a videira oferece. O ramo da videira é muito frágil. Diferente de outras plantas que ainda que cortadas, possuem maior resistência. 
Tente imaginar um ramo separado de seu tronco: murcha e não produz frutos. Isso para nós é muito claro. Até mesmo as crianças sabem que um ramo sozinho não produz frutos. Porém, quando aplicamos para a nossa vida, e aqui no texto Jesus está falando da nossa relação com ele, temos esta mesma clareza? Nossa vida, distante de Jesus e de sua palavra possui ou produz vida? Quem de fato nos alimenta, nutre, dá sentido para a nossa vida? Qual reflexão a relação da videira com os ramos me leva a fazer? Qual é a minha relação com a videira verdadeira? Se não permanecemos em Jesus, qual se torna a principal referência para minha vida?

3- ORAÇÃO (VIDA)

Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho muito amado do Pai, caminho único para chegarmos a ele. Nós vos louvamos e agradecemos, porque sois o exemplo que devemos seguir. Com simplicidade queremos aprender de vós o modo de ver, julgar e agir. Queremos ser atraídos por vós, para que, caminhando nas vossas pegadas, possamos viver dia a dia a liberdade dos filhos de Deus e buscar em tudo, a vontade do Pai. Aumentai nossa esperança, impulsionando plenamente o nosso ser e o nosso agir. Ajudai-nos a retratar em nossa vida a vossa imagem, para que assim vos possamos possuir eternamente no céu. Amém.

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual é o apelo que a Palavra de Deus despertou para o seu dia? Pense em uma ação concreta e procure torná-la realidade. Conte com a graça de Deus.

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
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